Ao ler estas novidades(???) as nossas mentes tornam-se cada vez mais confusas.
Esta carta enviada à SIC e reproduzida em vários orgãos de comunicação social dá para que o simples cidadão comece a pensar que está tudo de cabeça para baixo. Senão vejamos o que está exposto e o que pode faltar:
1 - “Já acreditou que a corrupção, que estaria na origem de tudo, foi praticada em Portugal, em Angola, na Venezuela, talvez na Argélia, de novo em Portugal, mas no Algarve (…); já ‘acreditaram’ também que ela aconteceu nas PPP rodoviárias, na Parque Escolar, no TGV e até no aeroporto que nunca foi feito; já acreditaram que o ‘agente corruptor’ começou por ser o conjunto das empresas do engenheiro Carlos Santos Silva, a seguir foi o grupo Lena, mas evoluiu depois, sem pestanejar, para promotores turísticos e imobiliários com interesses no Algarve”.
Apontando estes casos começa por esquecer e não indica casos que estavam e ainda estão a ser investigados pelas autoridades respectivas nomeadamente o caso do Freeport. Não convem por certo, pois aqui havia a intervenção de outros elementos que estavam a analisar estas situações e que tudo fizeram para que os mesmos fossem esquecidos. E sabem por certo a quem me estou a referir.
2 - “O que este enorme desnorte da investigação revela é que todo este processo foi, desde o início, uma enorme precipitação e uma incrível leviandade. Vai sendo tempo de reconhecê-lo” .
Não aparenta haver desnorte na investigação,mas sim uma grande organização a nível criminal em que tudo foi devidamente planeadoe muito bem elaborado, não se vislumbrando pontas soltas nem tão pouco "gatos escondidos com o rabo de fora".
3 - “Cabe na cabeça de alguém que eu fosse vender património imobiliário que estava em nome da minha família, como ‘acreditam’ que fiz, e até obrigar-me a trabalhar para terceiros, como também ‘acreditam’, apenas para receber em troca desse património e desse trabalho o dinheiro que já era meu?”
Todo o processo está perfeitamente enredado e de tal maneira bem concebido que deverá ser muito dificil descobrir algo em aberto. Apenas há uma hipotese e essa poderá a todo o momento surgir - algum que dê com a " língua nos dentes" e que denuncie quem está ou esteve por detrás de tudo o que se diz, que é na realidade bastante estranho e confuso, mas que poderá ter ocorrido.
Aliás não se tem visto nenhuma explicação para os valores que se fala nas compras de andares em Paris nem nas despesas que foram feitas as quais segundo consta foram muito superiores aos valores dos empréstimos referidos.
Apenas pedimos uma coisa. Que se esclareça este assunto bem como todos os que estão por resolver e relacionados com os ditos casos do Freeport, PPP,Parque Escolar, TGV, etc,etc, .